Entre 1760 a 1860 surgia a Primeira Revolução Industrial, na qual o trabalho artesanal passava a ser substituído pelo trabalho assalariado junto a utilização das maquinas. A Segunda Revolução Industrial acontecia entre 1850 e 1870 marcando-se pela eletrificação da industria e pela produção em massa. A Terceira Revolução Industrial se inicia em 1950 até os dias de hoje, se caracterizando pelas automatizações de tarefas mecânicas e repetitivas, mas agora é chegada a vez da Quarta Revolução Industrial assumir o trono. 

Chamada também de Indústria 4.0 ela se caracteriza pela integração do mundo físico, biológico e digital, podendo assim abrir um leque de possibilidades de criações e conectividades que favoreçam a evolução do nosso planeta. Para que isso ocorra será necessário o uso de tecnologias como a IA, IoT, Biologia Sintética e Sistemas Ciber-Físicos em que com eles a gestão de projetos que envolvam a conexão com a internet será muito mais eficiente e ampla. 

De maneira intrínseca a Segurança da Informação trabalhará dentro dos campos em que a Indústria 4.0 atuará, pois sem ela todos os demais dispositivos estarão sobre total ameaça e risco de pessoas maliciosas, tornando não só os dispositivos como também as pessoas sob total vulnerabilidades que se exploradas podem gerar graves problemas.

De ante disso e de outros problemas que circundam a sociedade atual, temos mais uma nova razão para termos os nossos olhos virados para a Agenda 2030 da ONU. Esta é uma agenda que se baseia em 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e mais 169 metas das quais tem por fim tornar a vivência neste mundo mais leve, ou seja, alcançar a paz mundial e criar condições para que todos possam conseguir ter uma vida próspera. O problema é que historicamente vemos o mundo avançando cada vez mais nas tecnologias (incluindo armamentos bélicos) enquanto a preocupação por desenvolvimento moral, ético e emocional são deixados em terceiro e quarto plano, quando na verdade deveriam estar caminhando lado a lado. A música De Volta Para o Futuro de Fabio Brazza retrata da melhor forma isso “ O ser humano frio, num andar robótico, um olhar vazio, um mundo caótico, e a gente assim como se tivesse tudo ótimo, cada vez mais próximo do fim e mais distante do próximo, na era da cibernética, a tristeza era uma doença, e a alegria era uma droga sintética”. 

A Quarta Revolução Industrial não só deve se preocupar com funcionalidades que visam automatizar tarefas de um modo mais autônomo e inteligente, como a criação de carros que não necessitam mais de motoristas, como também a criação de sistemas em que a preocupação com questões que favorecem uma vida mais plena para todos sejam acessíveis. Onde não só pessoas de alto poder aquisitivo serão beneficiadas mas como também as pessoas que não tiveram oportunidades decentes que favorecessem a sua ascensão. É chegado o tempo em que a competitividade ultrapasse altos níveis de criatividade e inovação sem que isso agrida a natureza, tonando-se algo positivo para ambos os lados. A Quarta Revolução Industrial tem a capacidade de influenciar na vida de todos podendo contribuir de modo significante para a Agenda 2030, criando-se assim um mundo mais seguro e próspero para se viver. 

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