Originalmente publicado em 5 de Abril de 2018
Ciborgues, Cibernética, Gênero, Cultura e Natureza, Cultura Japonesa e o Do it Yourself – ou o faça você mesmo. Estes outros assuntos correlatos serão tema de um curso sediado pelo programa de Pós-Graduação da UFSCar. Com duração de cinco encontros o minicurso vale 5 créditos para os alunos de pós-graduação, porem os demais participantes também receberão um certificado de participação.
ANT-027 Tópicos Especiais em Antropologia II – 1º Semestre de 2018 – Ciborgues, gênero, cultura-natureza, Do It Yourself
Contato e informações: Gil Vicente Nagai Lourenção, pós doutorando- FAPESP no Departamento de Politica Científica e Tecnológica- UNICAMP – gilvicente@ige.unicamp.br ; ppgasdaufscar@gmail.com
Minicurso de 5 créditos
Inscrição – requerimento universal via site do PPGAS-UFSCar
Planejamento inicial
13/04/2018, 14h – Primeiro encontro – Auditório do Departamento de Ciências Sociais – UFSCar
Planejamento, apresentação do programa, discussão da proposta e inclusão/exclusão de referências de interesse do grupo. As referencias e o link para os textos serão apresentadas quando do primeiro encontro.
11/05/2018, 14h – Segundo encontro: Haraway, Gênero, pequena arqueologia e construções Ciborgue
25/05/2018, 14h – Terceiro Encontro – variações sobre o tema Ciborgue
08/06/2018, 14h – Quarto Encontro- Sobre corporalidades maquínicas
29/06/2018, 14h – Quinto Encontro – final – DIY, DIYBio, Biohackers
Resumo informativo e ementa
Este curso busca construir algumas ferramentas para se pensar as práticas conhecidas como DIY, especialmente aquelas conhecidas como DIYbio, ou do it yourself Biology. A sigla refere-se a laboratórios, quase laboratórios e instalações muitas vezes sem recursos financeiros estatais e sem financiamentos universitário e/ou governamental, montados por investigadores aparente e relativamente independentes das redes correntes e das estruturas burocráticas estatais. Esse movimento vem se desenvolvendo desde meados de 2000 em muitos lugares como nos EUA, Europa, Japão, Brasil e o núcleo principal é o de que, aparentemente sem burocracias e controles, tais pesquisadores buscam criar maneiras de usar e compartilhar tecnologias dentro dos conceitos e práticas já utilizadas por hackers e bio-hackers; por exemplo, informações de acesso irrestrito, contramedidas cibernéticas, próteses e implantes robóticos, uso de substâncias sintéticas, análises de DNA, entre outras ações.
Parece notável que esses laboratórios independentes estejam fazendo experiências que questionam protocolos considerados necessários para os estudos científicos, como o financiamento estatal e universitário, a relação com Estado, Empresas, Governos e o capital e a necessidade de financiamento e as expectativas de lucros decorrentes dessas alianças, além de noções dentro da Cibernética, processos de ciborguização e rediscussão de noções do humanismo-trans-humanismo. Este minicurso foi pensado no sentido de fomentar leituras em caráter experimental para pesquisadores, estudantes e publico em geral que se interessem pelos temas relativos aos Ciborgues, Cibernética, Gênero, Cultura e Natureza, Cultura Japonesa e o Do it Yourself – ou o faça você mesmo. Especial atenção será dada à carga de leitura e ao fomento das discussões, de onde os interessados poderão participar, inclusive pensando em conjunto uma proposta de texto livre ao final dos encontros. O curso terá duração de cinco encontros, onde um será a apresentação e os outros quatro de duração de 3~4 horas. Certificados serão emitidos aos participantes.
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