O ataque de ransomware a bancos pode ter um impacto significativo nas relações internacionais devido à sua capacidade de causar danos econômicos e à interrupção dos serviços financeiros. Os bancos são considerados instituições críticas para o funcionamento da economia global, e um ataque bem-sucedido de ransomware pode causar interrupções significativas nas operações bancárias e no fluxo de dinheiro através da economia. Isso pode levar a uma queda na confiança dos investidores e dos consumidores, o que pode afetar negativamente as economias nacionais e internacionais.Além disso, os ataques de ransomware podem ser perpetrados por grupos criminosos internacionais, o que pode complicar ainda mais as relações entre os países afetados. Pode haver pressão internacional para que as autoridades tomem medidas para combater esses grupos, e os países podem se envolver em disputas sobre a melhor maneira de lidar com esses ataques.Em resumo, os ataques de ransomware a bancos podem ter um impacto significativo nas relações internacionais, causando danos econômicos e interrupções nos serviços financeiros e podem desencadear tensões entre países devido à sua origem e combate.
Resumo
Os ataques de ransomware são uma forma cada vez mais comum de cibercrime, onde os criminosos criptografam os arquivos de uma vítima e exigem um resgate para fornecer a chave de descriptografia. Esses ataques têm se tornado cada vez mais sofisticados e estão se espalhando para além de indivíduos e pequenas empresas para atingir grandes organizações e instituições críticas, incluindo bancos. Os ataques de ransomware a bancos podem causar interrupções significativas nas operações bancárias, afetando a confiança dos investidores e dos consumidores e causando danos econômicos significativos. Além disso, os ataques podem ser perpetrados por grupos criminosos internacionais, o que pode complicar ainda mais as relações entre os países afetados.
Como esses ataques funcionam.
Os ataques de ransomware geralmente funcionam através da distribuição de malware malicioso para computadores e dispositivos da vítima. O malware é geralmente distribuído através de técnicas de phishing, engenharia social, vulnerabilidades de software ou outras técnicas de invasão.Uma vez instalado, o malware criptografa arquivos importantes no sistema da vítima, impedindo o acesso a esses arquivos. O malware geralmente exibe uma nota de resgate, exigindo o pagamento de uma quantia em dinheiro para a vítima para desbloquear os arquivos. O pagamento geralmente é solicitado em criptomoedas, como Bitcoin, para manter a identidade dos criminosos anônima.Alguns tipos de ransomware também incluem outras funcionalidades maliciosas, como a exibição de conteúdo ofensivo, a coleta de dados confidenciais ou a instalação de outro malware. Alguns grupos de ransomware também exigem que as vítimas paguem uma taxa mensal para continuar desbloqueando seus arquivos.É importante notar que os ataques de ransomware podem ser evitados através da implementação de medidas de segurança, tais como software de segurança atualizado, backups regulares, treinamento para funcionários e políticas de segurança robustas. Em caso de ataques, é recomendável não pagar o resgate, mas sim contatar especialistas em segurança cibernética para lidar com o incidente.
Lista de grupos especializados a ataques a bancos.
Grupo DarkSide: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Double Extortion, onde eles criptografam os arquivos da vítima e exigem um resgate em dinheiro, além de ameaçar divulgar informações confidenciais da vítima se o resgate não for pago.
Grupo REvil: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Sodinokibi, também conhecido como REvil, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles também ameaçam divulgar informações confidenciais da vítima se o resgate não for pago.
Grupo Ragnar Locker: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Ragnar Locker, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles também ameaçam divulgar informações confidenciais da vítima se o resgate não for pago.
Grupo Maze: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Maze, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles também ameaçam divulgar informações confidenciais da vítima se o resgate não for pago.
Grupo Ryuk: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Ryuk, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo SunCrypt: Este grupo é conhecido por usar o ransomware SunCrypt, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo Ako: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Ako, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo Conti: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Conti, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo Egregor: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Egregor, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo LockBit: Este grupo é conhecido por usar o ransomware LockBit, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo Clop: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Clop, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo Nefilim: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Nefilim, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo DoppelPaymer: Este grupo é conhecido por usar o ransomware DoppelPaymer, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo Dharma: Este grupo é conhecido por usar o ransomware Dharma, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo WastedLocker: Este grupo é conhecido por usar o ransomware WastedLocker, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Grupo BitPaymer: Este grupo é conhecido por usar o ransomware BitPaymer, que criptografa os arquivos da vítima e exige um resgate em dinheiro para fornecer a chave de descriptografia. Eles se concentram em grandes organizações e instituições, incluindo bancos.
Plano de contingência para esses ataques.
Prevenção: Implementar medidas de segurança para prevenir a infecção, como manter software atualizado, usar firewalls e software de segurança de endpoint, e treinar funcionários sobre práticas de segurança.
Detecção: Implementar ferramentas de detecção de ameaças para identificar a infecção o mais cedo possível.
Contenção: Isolar o sistema afetado para evitar que a infecção se espalhe para outros sistemas.
Remoção: Remover o malware do sistema afetado e restaurar arquivos criptografados a partir de backups.
Recuperação: Restaurar o sistema para suas operações normais e verificar se a infecção foi completamente removida.
Análise: Realizar uma análise completa para entender como a infecção ocorreu e tomar medidas para evitar que isso aconteça novamente no futuro.
Plano para previnir esses ataques.
Atualização de software: Manter todos os sistemas operacionais e aplicativos atualizados, incluindo sistemas operacionais, aplicativos de escritório, navegadores e software de segurança.
Segurança de endpoint: Implementar soluções de segurança de endpoint, como software antivírus e firewall, para proteger os dispositivos contra ameaças de malware e redes de comunicação.
Backup: Criar cópias de segurança regulares e testadas dos dados críticos e arquivá-las em um local seguro e fora da rede principal.
Treinamento de segurança: Treinar funcionários sobre boas práticas de segurança, como identificação de phishing, senhas fortes e uso seguro de dispositivos.
Monitoramento e detecção: Implementar ferramentas de monitoramento de rede e detecção de intrusão para detectar atividades suspeitas e responder rapidamente.
Plano de resposta: Desenvolver um plano de resposta a incidentes para lidar com um ataque de ransomware, incluindo procedimentos para contenção, remoção e recuperação.
Análise de segurança: Realizar análises regulares de segurança para identificar vulnerabilidades e tomar medidas para corrigi-las.
Análise de Threat Intelligence sobre esses ataques a bancos.
A ameaça de ataques de ransomware contra bancos é uma preocupação crescente devido à sua capacidade de causar grandes danos financeiros e à interrupção das operações bancárias. De acordo com a inteligência de ameaças, os ataques de ransomware contra bancos geralmente são realizados por grupos criminosos altamente organizados e sofisticados. Esses grupos geralmente usam técnicas avançadas de engenharia social, como phishing e malware, para infiltrar sistemas bancários e criptografar arquivos críticos.Os grupos de ransomware também estão se tornando cada vez mais sofisticados e estão usando novas técnicas, como o uso de malware de gerenciamento de acesso remoto (RAT) para adquirir acesso às redes bancárias antes de implantar o ransomware. Alguns grupos também estão usando o ransomware de extorsão dupla, onde eles não só criptografam os arquivos, mas também ameaçam divulgar informações confidenciais da vítima se o resgate não for pago.
Teste para determinar se uma instituição financeira está protegida contra ataques de ransomware:
Teste de penetração: Um teste de penetração simula um ataque cibernético real para identificar as vulnerabilidades de segurança existentes e avaliar a capacidade de detecção e resposta da organização.
Teste de phishing: Um teste de phishing envolve a envio de e-mails de phishing para funcionários da organização para avaliar a sensibilidade deles às ameaças de engenharia social.
Teste de backup: Realizar testes regulares de backup para garantir que as cópias de segurança estão sendo feitas corretamente e podem ser restauradas de forma eficiente em caso de ataque de ransomware.
Teste de recuperação de desastres: Realizar testes regulares de recuperação de desastres para garantir que a organização tem a capacidade de continuar as operações críticas em caso de ataque de ransomware.
Teste de Segurança de Endpoint: Usar ferramentas de teste de segurança de endpoint para verificar se os dispositivos estão protegidos contra ameaças de malware.
Teste de Análise de Segurança: Realizar análise de segurança regular para identificar vulnerabilidades e tomar medidas para corrigi-las.
Teste de recuperação de incidentes: simular um incidente de ransomware e verificar se a equipe de resposta a incidentes está preparada para lidar com ele de forma eficiente. Isso inclui testar os procedimentos de contenção, remoção e recuperação.
Teste de continuidade dos negócios: Verificar se a instituição financeira tem planos de continuidade dos negócios em vigor e se eles são eficazes para garantir a continuidade das operações críticas em caso de ataque de ransomware.
Teste de gerenciamento de incidentes: Verificar se a equipe de gerenciamento de incidentes está preparada para lidar com um incidente de ransomware, incluindo comunicação com outras partes interessadas, gerenciamento de resgates e reporte de incidentes às autoridades apropriadas.
Teste de incidentes regulares: Realizar incidentes regulares para manter a equipe preparada e para garantir que a organização está preparada para lidar.
È importante lembrar que esses testes devem ser realizados regularmente e o plano de contingência deve ser atualizado com base nos resultados desses testes. Além disso, é importante ter uma equipe de resposta a incidentes bem treinada e preparada para lidar com uma situação de ataque de ransomware, incluindo contenção, remoção e recuperação. Também é recomendável manter-se atualizado sobre as últimas tendências e técnicas de ameaça, e se manter conectado com outras instituições financeiras e comunidades de segurança cibernética para obter informações e inteligência de ameaça em tempo real.
Estatística e dados sobre esses ataques.
Em 2020, aproximadamente 11% das empresas mundiais foram afetadas por ataques de ransomware.
O setor financeiro é o segundo mais afetado por ataques de ransomware, perdendo apenas para o setor de saúde.
Em 2020, as empresas registraram perdas financeiras médias de US$ 1,1 milhão devido a ataques de ransomware.
O número de ataques de ransomware aumentou durante a pandemia de COVID-19, com um aumento de 300% em ataques em abril de 2020 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os grupos de ransomware mais ativos incluem Ryuk, Sodinokibi, Maze, Egregor, e Conti.
Comandos utilizados nesses ataques e ferramentas mais utilizadas.
Comandos de criptografia: Os comandos utilizados para criptografar os arquivos da vítima incluem “bcdedit”, “vssadmin”, “cmdkey”, “net”, entre outros. Esses comandos são usados para desativar o sistema de restauração do sistema, apagar as cópias de sombra de volume e criptografar arquivos.
Ferramentas de criptografia: Alguns dos algoritmos de criptografia mais comuns utilizados em ataques de ransomware incluem AES, RSA, e ECC.
Ferramentas de comunicação: Os cibercriminosos usam ferramentas de comunicação para se comunicar com as vítimas, como Tor, I2P, entre outros, para manter sua identidade anônima.
Ferramentas de exploração: Os cibercriminosos usam ferramentas de exploração para encontrar e explorar vulnerabilidades em sistemas, como Metasploit, Nessus, entre outros.
Ferramentas de phishing: Os cibercriminosos usam ferramentas de phishing para criar e distribuir e-mails de phishing, como Gophish, e outras ferramentas.
Conclusão
Os ataques de ransomware são uma ameaça crescente para as instituições financeiras e podem causar impactos significativos financeiros e operacionais. É importante implementar medidas de prevenção e preparação, incluindo a implementação de medidas técnicas, treinamentos para funcionários e políticas de segurança. Além disso, é importante monitorar continuamente as ameaças de ransomware e tendências atuais, e realizar testes regulares para garantir que a instituição financeira está protegida contra ataques. A equipe de resposta a incidentes de segurança deve estar sempre preparada para lidar com incidentes de ransomware, incluindo a contenção, remoção e recuperação.
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